Disponibiliza a pessoas com deficiência mental, mobilidade reduzida ou deficiência motora, individuais ou integrados em associações e entidades coletivas que sejam ativas nesta área, talhões agrícolas e já se encontra em pleno funcionamento. Conversámos com o Arq.º Jorge Cancela, que nos fala do projeto.

Qual foi a origem do projeto do PAAL?

Este parque teve origem num grupo de moradores da Alta de Lisboa, que com o apoio do K'Cidade, se organizaram e vieram a formar a AVAAL - Associação para a Valorização Ambiental da Alta de Lisboa. A ideia base pressupunha – e pressupõe -demonstrar que espaços verdes não são só parques e jardins, mas também espaços de produção agrícola na cidade, abertos também ao recreio e à investigação, à sustentabilidade e à coesão social.

E o objetivo que pretende alcançar?

Criar a forma mais sustentável de gerir mais de 100 talhões hortícolas e o espaço envolvente de sebes, pomares, matas e prados, criando amizades entre as pessoas entre si e as pessoas e o seu território, num exercício de aprendizagem contínua sobre os novos desafios participados da gestão urbana.

 

 

O novo Parque Agrícola da Alta de Lisboa, bem no coração da freguesia, fica situado junto à Pista de Atletismo Prof. Moniz Pereira, na Quinta dos Cântaros. O parque contém uma horta comunitária, projeto da Associação para a Valorização Ambiental da Alta de Lisboa (AVAAL), cujos objetivos visam a promoção da valorização ambiental, a qualidade de vida ativa, bem como a interculturalidade e intergeracionalidade da comunidade local. Este espaço dispõe também de uma horta acessível.

 

 

Como funciona a sua utilização e a quem é que se destina?

O parque reger-se-á por um Regulamento Interno a ser subscrito por todos os utilizadores e pelas normas aplicáveis que a Câmara Municipal de Lisboa promove para este tipo de espaços de agricultura urbana. Está aberto a toda a gente, mas os talhões hortícolas estão já atribuídos, o que não quer dizer que não se possa vir a ampliar a ideia para outras zonas da Freguesia.